terça-feira, 12 de junho de 2018

Elena, a Sábia

Hoje contamos mais uma história cheia de aventuras: "Elena, a Sábia" que copiamos do livro "Contos de Fadas Russos" Volume 3 - Landy Editora



Aproveitamos que no conto há um tapete mágico e nossa atividade foi de colagem de tecidos  sobre um molde de um tapete.



Nós também estamos ensinando duas canções russas para eles. Uma é a vinheta da globo para a copa do mundo:




e a outra é uma famosa canção russa chamada Katyusha:












terça-feira, 5 de junho de 2018

O FILHO DO TZAR

Contamos a história do filho do Tzar, dando continuidade as histórias do folclore russo.

As histórias russas são repletas de monstros e bruxos, mas apesar de longas e complexas, as crianças gostam bastante.

Hoje entregamos para eles o desenho de um casal russo com roupas típicas para pintarem. Sugerimos que usassem bastante cores, conforme os modelos de roupas russas que mostramos, bordadas e muito coloridas.











terça-feira, 3 de abril de 2018

VASSILISSA



A História de Vassilissa, em alguns momentos, assemelha-se a da Gata Borralheira.





É uma longa aventura que envolve a feiticeira Baba Yagá, personagem clássica do folclore russo que mora numa floresta em uma Isbá, sua casa suspensa sobre dois pés de galinha. Com cercas de ossos de humanos que ela devorou e crânios de olhos flamejantes. 

Após ouvir a história, as crianças receberam uma folha com o desenho da isbá e da Baba Yagá para pintarem e também desenharem mais algum detalhe.



Alguns escolheram desenhar os cavaleiros da história que traziam o amanhecer, o nascer do sol e o anoitecer. A maioria optou por desenhar a Vassilissa e sua boneca abençoada por sua mãe.  Eles guardaram bem os detalhes e descrições dos cenários da história e completaram o desenho com o que lembravam.






Foi uma atividade bem tranquila, a maioria se empenhou  bastante, resultando em ótimos trabalhos.



quarta-feira, 28 de março de 2018

A PELE DE BODE


Nesta história há um momento onde um sacerdote costura uma pele de bode sobre seu corpo. Por isso, pensamos em uma atividade que envolvesse costura. Aproveitando a proximidade da Páscoa, resolvemos costurar saquinhos em forma de coelho.

Tínhamos vários desafios, nossas crianças são pequenas de 6 a 11 anos e não queríamos usar agulhas. Acabamos optando por usar pedaços de juta, lã e, como agulha, usamos aquelas "colherinhas" de plástico para mexer cafezinho. Na verdade não são colheres e sim um palito de plástico com um furo na ponta. Perfeito! Ninguém iria furar ninguém!

As crianças, tanto meninas como meninos, ficaram muito animados para costurar. Tiveram muita dificuldade para entender o caminho para costurar o saquinho, quebravam a "agulha", perdiam a linha, costuravam do lado errado, torto,  davam nós, etc. Precisamos dar bastante assistência, ensiná-los que não precisavam se desesperar quando erravam, porque sempre dava pra desfazer e consertar. 

Foi muito gratificante verificar a satisfação e as carinhas de alegria quando finalmente entendiam o processo e conseguiam costurar.

Descobrimos que a juta acabou dando muito trabalho, pois desfia muito. Talvez o trabalho com a costura possa usar talagarça, que também é furadinha e não desfia e quem sabe, mais pra frente tentamos de novo usando agulhas grossas sem ponta.








Kochtchêi, o imortal

Contamos a história de Kochtchêi, onde um príncipe, para se livrar da morte, deve executar tarefas impossíveis.



Aproveitamos para realizar jogos competitivos comas crianças divididas em grupos para realizar tarefas difíceis em pouco tempo.



A primeira foi a separação de 3 tipos de grãos diferentes. A segunda era para desfazerem nós em diversos tipos diferentes de fitas e barbantes e a terceira para construir um castelo com cones.



A competição e o trabalho de decisão dentro do grupo ainda é bastante desafiador para algumas crianças, portanto temos que ficar bem atentos para administrarmos as desavenças entre eles. Mas, por outro lado, também tivemos boas surpresas e atitudes bem maduras de "fair play".












terça-feira, 13 de março de 2018

A LENDA DA MATRIOSHKA

Era uma vez em virtuoso carpinteiro russo chamado Serguei, que ganhava a vida talhando belos objetos de madeira: instrumentos musicais, brinquedos e móveis. Todas as semanas, ele enfrentava o frio do bosque para buscar madeira e assim construir novos objetos. Numa certa noite ele quase nem dormiu direito porque começou uma ventania barulhenta e uma nevasca muito forte e na manhã seguinte, ao sair para recolher a madeira, ele encontrou o campo todo coberto de uma grossa camada de neve. Ele andava e rezava, mas toda a madeira que ele encontrava no caminho estava úmida e só lhe servia para fazer fogo.

Abatido pelo cansaço, ele decidiu retornar à sua casa e tentar a sorte no dia seguinte. Quando ele estava dando meia volta, um esplêndido tronco de madeira chamou-lhe a atenção, era o mais belo que ele havia visto em sua vida. Rápido como um raio ele retornou o carregou para o seu estúdio, porém vários dias se passaram até ele decidir o que talhar. Finalmente, decidiu fazer uma preciosa boneca.

Ficou tão bonita, que decidiu não a venderia para ninguém, como ele vivia sozinho, acho que a boneca seria uma boa companhia para ele. Decidiu chamá-la de Matrioshka. Toda manhã, ao levantar, ele falava com sua companheira. “Bom dia, Matrioshka! Um dia, ela lhe respondeu: “Bom dia Serguei!”. O carpinteiro se surpreendeu, porém ao invés de sentir medo ele se sentiu feliz por ter alguém com quem conversar.

Com o tempo, o carpinteiro percebeu que Matrioshka estava triste e lhe perguntou o que estava acontecendo. Ela lhe respondeu que via que todo mundo tinha um filho ou filha e ela também desejava ter um. “Terei que te abrir e isso será doloroso” – respondeu Serguei.  E ela disse: “Na vida, as coisas importantes requerem um pequeno sacrifício”. E sem pensar duas vezes ele deu um talho na barriga dela e da madeira em seu interior talhou uma réplica, menor e lhe chamou de Atrioshka. Desta forma. Matrioshka já não se sentia mais sozinha.

O instinto maternal apoderou-se também de Atrioshka e Serguei concordou em talhar uma filha para ela que se chamaria Trioshka. Por um tempo tudo ficou em paz, mas Trioshka também queria um descendente. O carpinteiro tentava tirar a ideia da cabeça da Trioshka, mas ela não desistia e ele teve que talhar mais uma boneca que chamou de Rioshka, depois foi a vez da Ioshka, da Oshka e a vez da Shka. A situação para o carpinteiro ia ficando cada vez mais difícil, a madeira ia diminuindo, diminuindo, as bonecas ficando cada vez menores e ela precisava arrumar ferramentas pequenas que eram difíceis de manusear com suas mãos e dedos tão grandes. Quando Shka, que já era bem pequenina, começou a falar que também queria uma filha, primeiro ele tentou dizer que se talhasse mais uma boneca ela poderia ser uma boneca má, mas não obteve sucesso, Shka queria uma filha também. Após analisar a situação, pensando que teria que acabar com aquilo de qualquer jeito, ele abriu a barriga de Shka e talhou um boneco homem, tão pequenininho do tamanho de um dedidnho de nenê, colocou um bigode nele e o batizou de Ka. Ele o colocou em frente ao espelho e disse: “Você é um homem, não pode gerar filhos!”

Então colocou o Ka dentro da shka. A shka dentro da Oshka, a Oshka dentro da Ioshka, a Ioshka dentro da Trioshka, a Trioshka dentro da Atrioshka e finalmente a Atrioshka dentro da Matrioshka.  E pensou, pronto agora estou tranquilo!

Porém, um dia, misteriosamente, Matrioshka desapareceu com toda sua família dentro e o pobre Serguei ficou desolado

Rússia


Em 2018 vamos abordar a Rússia, aproveitando a grande exposição nas mídias por conta da Copa do Mundo, exploraremos a cultura, folclore, arte, histórias e música. 

No primeiro encontro apresentamos algumas canções para eles adivinharem em que língua cantavam e desta forma introduzimos a Rússia, falamos da copa e depois fizemos um jogo da forca com os nomes das cidades cede dos jogos.  Também mostramos no mapa mundi  a sua localização.

No segundo encontro contamos a lenda da Matrioska e mostramos as bonecas que se encaixam uma dentro da outra. 








Após, as crianças pintaram uns modelos de boneca de tamanhos diferentes, recortaram e colaram de forma a parecer uma dentro da outra.