terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mais histórias com arabescos


Hoje contamos a história O cavalo encantado continuando as histórias contadas por Sherazade nas 1001 noites.


Na sequência de preparação para produzir um quadro inspirado em Beatriz Milhazes, abordamos arabescos.














Toda vez que contamos uma história relembramos que é a Sherazade que está contando para o Sultão, seu marido. Hoje uma criança perguntou por que ela ficava contando histórias todas as noites. Perguntei se alguém saberia responder e adorei a resposta de uma criança que disse que era para fazer o sultão virar uma boa pessoa.









Entregamos uns modelos de letras e de arabescos, papel, lápis, borracha e canetas só no final para fazer acabamentos.

Muitos dos pequenos têm dificuldades, mas gostaram do desfio. Nós ficamos indo de mesas em mesa para auxiliá-los e ensiná-los.






Eles gostam de desenhar, mas logo querem outra folha a cada rabisco que sai errado. Estamos insistindo para que desenhem várias vezes ocupando todo o papel para treinar e poder comparar e observar a melhora do traço.









Comentei com uma menina que o trabalho dela parecia um logotipo. Ela me perguntou o que era e eu expliquei mostrando alguns exemplos conhecidos. Mais tarde vejo que ela já está usando o termo e uma outra pergunta o que é um logotipo. Fiquei encantada ao ouvi-la explicar direitinho, parecia até que ela estava me imitando. Incorporou uma nova palavra, usou e já mostrou seu conhecimento ensinando a colega.









Uma menina estava tendo muita dificuldade para reproduzir a letra da forma que estava no molde. Tentamos juntas várias vezes e ela não ficava satisfeita. Depois de algum tempo falei para ela inventar as próprias letras, fazer sem tentar copiar. Ela se saiu muito bem e ficou muito contente e mais animada a continuar tentando.




É muito gratificantes ver as carinhas alegres quando gostam do trabalho que fizeram. Os que ficam mais felizes são os que tem mais dificuldades e se realizam muito ao produzir um trabalho que eles acham bonito.





terça-feira, 26 de agosto de 2014

Papel dobrado e picado 

Inspiradas pelas obra de Beatriz Milhazes e preparando as crianças para colagens, resolvemos ensiná-los a cortar papel dobrado. Uma espécie de Kirigami, técnica japonesa.



Trabalhamos com duas faixas etárias de 6 a 8 e de 9 a 11. Entre os menores, alguns ainda tem dificuldades para usar a tesoura e também para dobrar o papel.

Decidimos ensiná-los a fazer as dobras e cortes mais simples. Como sempre, uns pegam muito rápido e outros precisam de mais atenção e apoio.  Eram 25 crianças no grupo dos menores e estávamos em 3 voluntárias. Foi difícil, mas não impossível. 




Eles foram ficando muito animados, principalmente ao perceber que mesmo não conseguindo seguir a orientação de corte sugerida, os resultados eram bonitos.





O grupo dos mais velhos eram 33 crianças, mal cabíamos na sala. Também adoraram fazer os trabalhos e produziram cortes mais elaborados. 


























Desta vez, ajudaram um pouco mais na arrumação, mas sobrou muito papel pelo chão para as voluntárias também.