Um pouco sobre o
grupo de voluntárias Encontros.
Por que “encontros”?
Foram vários encontros felizes.
O primeiro foi entre nós mesmas, vizinhas de um bairro bastante particular.
A Riviera encontra-se na periferia sul de São Paulo, é uma península verde na
represa de Guarapiranga, porém rodeada de bairros pobres e carentes.
O terceiro foi o fato de o Centro São José, uma das ONGs da “Santos Mártires”
se instalar bem aqui na Riviera. Assim surgiu a oportunidade próxima de nossas
casas.
A partir de 2003 começaram os encontros com as crianças e com os educadores.
Aos poucos fomos encontrando as sinergias entre os objetivos das voluntárias do
grupo, da ONG e da associação de bairro e após tantos encontros, as parcerias
só fizeram crescer.
Alguns depoimentos das voluntárias:
- “Senti a necessidade de compartilhar, de me dedicar a outras pessoas.”
- “Queria conhecer as crianças, seus problemas, trazer algo
diferente para a vida delas.”
- “Acredito que estamos fazendo alguma diferença na vida dessas
crianças, que conseguimos transmitir algum conhecimento, mostrando coisas novas
e bonitas, mudando as suas referências e ampliando o seu repertório.”
- “Penso que conseguimos estabelecer
uma relação forte com as crianças.”
- “Faz muito bem pro meu coração.”
- “É uma troca que está enriquecendo a vida
das crianças e a nossa igualmente.”
- “Eu me sinto fazendo parte da comunidade, dos problemas, embora não
possamos fazer muito pelas famílias, sinto-me um membro de uma grande família!”
- “O que me motiva? O carinho e a
receptividade das crianças, dos educadores do CJ e a amizade sólida que
encontrei em nosso grupo.”
- “Penso que estou mais alegre, mais
criativa, mais compreensiva, mais descontraída e estou aprendendo muitas coisas
novas.”
- “Considero o trabalho voluntário como uma doação de
tempo, empenho e dedicação a uma causa. Vendo a realidade de nossa vizinhança,
quis tentar fazer algo de útil.”
- “Nosso próprio
horizonte se transforma, dando e recebendo, enriquecemos a alma.”
- “Com a virada que minha vida deu nos últimos anos, o voluntariado e o
contato, principalmente com as crianças, permitiram que eu continuasse em
frente.”
- “O contraste entre o conforto e o
carinho que proporcionei aos meus filhos e o que via todos os dias nas ruas
martelava a minha cabeça: Eu tenho que fazer alguma coisa, eu acho que posso
fazer alguma coisa. E o momento chegou.”
- “Gosto de dar carinho, atenção,
mostrar um mundo de possibilidades, cores, brincadeiras e valores.”
- “É um aprendizado contínuo. Exercitamos o ouvir e descobrimos a melhor
maneira de atuar.”
- “É uma alegria compartilhar
experiências com outras pessoas dispostas a dar carinho e amizade.”
- “Conhecimento e carinho acumulados não servem para nada nem
para ninguém se não forem compartilhados.”
- “Cada pequena manifestação das crianças, mostrando que aprenderam algo de
bom ou útil conosco é a maior recompensa que recebemos como retorno deste
trabalho.”
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